terça-feira, 25 de novembro de 2008

Só mais 2 semanas

Não vá morrer na praia!

Esfriou. Me pergunto que tipo de pessoa anda gritando sozinha na rua lá pelas 4 horas da manhã. E discursando: nada feliz mas também nada prevendo um destino agonizante. Será que vale a pena gritar algo sem função determinada, tirando a vontade de gritar? Eu ouvi, escutei mesmo, acho que funcionou.

E te respondo, viu.
A gente vai ver mesmo. Eu, você, todo mundo vai ver o que quiser e o que não quiser também. Eu vejo um caminhão de lixo lá na rua só prestando atenção no vhmmm da compactação de um monte de coisas jogadas fora, das coisas que dizem que não prestam. Já me disseram que eu não presto e nem por isso vou me convencer de que meu lugar neste momento é lá fora.

E olha que quase sempre dizem que o lugar dessa gente é dentro de alguma coisa, da cadeia, da PQP, do inferno, do hospital, da igreja. Se é assim mesmo, por que jogar fora o que não presta?
Não estoure bolhas nem mije mais, quarde tudo, nunca se sabe quando vai precisar do quê não presta.

E faz um favor, ta na hora de voltar pra casa, se guarda. Pois concluía agora que nem adianta gritar o óbvio mesmo. A gente vai ver.

Um comentário:

Bárbara disse...

Eu vejo mto do que não quero e o que quero eu só vejo no horizonte, que fica sempre lá, na linha que divide o infinito do ceu com o fim, debaixo da terra.