domingo, 7 de dezembro de 2008

Últimos dias

e foram mesmo!
Eu até tentei ligar pra Samsara mas o código de área não batia. É difícil querer falar algo pra alguém e a operadora simplesmente não achar o destinatário dizendo que não existe. É claro que existe! Ele mesmo me passou as coordenadas praticamente pedindo pra que ligasse uns meses adiante...
Esmirilhei muito mais durante uma semana do que durante vários meses, talvez seja pra isso que a gente viva: a exceção. Eu já expliquei umas dez mil vezes: a coluna estirada no chão, o vento batendo na grama e um beijo no olho. Será que é pedir demais?
Eu nem espero mais, eu caço e estrangulo o que estiver pelo caminho mesmo sabendo que vai atrasar a minha jornada até o bote final.
Existe uma regra que diz que tudo o que vem volta em triplo...
olho de peixe, olho maldito!

lição de hoje!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Questões da última semana:

Se tantas mudanças ocorreram na política a ponto da direita e a esquerda se tornarem indefenidas, se a direita passou a se organizar horizontalmente e a esquerda hierarquicamente, se a relação de violência aplicada e pacifismo ativista mudou, se a reação pode ser utilizada de forma revolucionária e a revolução como uma reação, e principalmente se todos estes conceitos foram deturpados pela elasticidade causada pela inconstância da educação no mundo todo, como ficam as definições e nomenclaturas atuais sendo que grande parte destas palavras tiveram seu sentido modificado simplesmente por quem possui mais força de colonização cultural, mas não de poder transformador no ensino?
A idéia de guerra pode ser mudada até que ponto? Ela deve ser definida por quem sofre seus horrores ou por quem causa o conflito?
Diferença entre crime, crime de guerra, terrorismo fundamentalista e terrorismo de estado. Novamente a lei internacional é ditada por quem vence, porém é aplicada por quem pode mais para quem pode menos.
Se as leis internacionais de Tribunais de Guerra não são válidas ou aceitam excessões, quanto tempo até a utitização da biotecnologia, nanotecnologia e a volta da química nos conflitos?

*publicado para forçar um rumo de texto*

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Só mais 2 semanas

Não vá morrer na praia!

Esfriou. Me pergunto que tipo de pessoa anda gritando sozinha na rua lá pelas 4 horas da manhã. E discursando: nada feliz mas também nada prevendo um destino agonizante. Será que vale a pena gritar algo sem função determinada, tirando a vontade de gritar? Eu ouvi, escutei mesmo, acho que funcionou.

E te respondo, viu.
A gente vai ver mesmo. Eu, você, todo mundo vai ver o que quiser e o que não quiser também. Eu vejo um caminhão de lixo lá na rua só prestando atenção no vhmmm da compactação de um monte de coisas jogadas fora, das coisas que dizem que não prestam. Já me disseram que eu não presto e nem por isso vou me convencer de que meu lugar neste momento é lá fora.

E olha que quase sempre dizem que o lugar dessa gente é dentro de alguma coisa, da cadeia, da PQP, do inferno, do hospital, da igreja. Se é assim mesmo, por que jogar fora o que não presta?
Não estoure bolhas nem mije mais, quarde tudo, nunca se sabe quando vai precisar do quê não presta.

E faz um favor, ta na hora de voltar pra casa, se guarda. Pois concluía agora que nem adianta gritar o óbvio mesmo. A gente vai ver.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

3 Semanas

Que mais parecem 3 meses. E o com o quê 3 meses se parecem? Eu só consigo pensar em uma luminária esférica de barro com um abajour de cone em cima. A luz era fraca e amarelada, onde ele foi parar?

Aquele abajour não durou só três meses, mas me gratificou com uma boa luz na minha infância, ele disputava o espaço com o movimento constante colorido e frio da televisão ligada por horas a fio durante a noite na sala escura e uma figura próxima e constante dormindo exausta no sofá. Esse sofá era coberto por um pano meio colorido que ficava até morno diante do ambiente cinza que servia de campo de batalha, mas eu só via de relance.

Passava descalço mesmo, desligava as luzes, passava o trinco na porta bem quieto, preparava tudo em silêncio pra não acordar quem eu despertaria um minuto depois, para que pudesse dormir em um lugar melhor. Pro dia seguinte começar terrivelmente amargo de novo e de novo, e pra noite ter um silêncio zumbido.

Esta é a minha distância de 3 meses, pra muitos alguns anos. Portanto as últimas 3 semanas se arrastaram. E até que tudo acabe, tenho mais 3 pela frente. Um cheiro de futuro cheio de perduro, agora em outro lugar, fechando a casa de noite e evitando ver ela despertar amarga de novo e de novo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Eu gosto até de zumbis

e o maior problema além disso é que você não se enquadra nem na categoria, afinal luta luta luta e vai chegando e quebrando a casca do ovo e depois volta pra vida normal do dia a dia. E tenta e vai se esmirilhando mas quando menos percebe ja está escolhendo como vai agir quando acorda.
Nossa, eu não consigo imaginar como é viver escolhendo como se vai ser no dia. Acho que o mundo foi bem maldoso mesmo com esse tipo de gente, que escolhe "hoje vou foder com tudo" "hoje vou agradar quem merece". Falta um pouco de personalidade aí, então pq não suprir com outra coisa? Aquele maldito bonequinho da Turma da Mônica, você abaixa o boné e quando levanta a cara é outra. Mas aceitar e abaixar a cara junto com o boné é bem pior. Continuar na sua rotina, aceitando sem pensar o que mandam, o que ensinam, do que gostam, do que você deveria gostar, de como deveria ser, que cor vai melhor naquela parede: azul clarinho ou verde água, deixar o papel do cara da frente cair e não avisar com medo da resposta, entrar com a turba no metrô e não se preocupar com quem sai, ficar feliz com meia dúzia de canais a mais na TV, conseguir internet mais rápida, dobrar a barra bem dobradinha, deixar de passar a camiseta pq agora é legal, antes não era. Logo mais não vai ser de novo.Mais rápida. Pq eu não preciso ter a informação antes que os outros, mas eu quero na hora que eu quero e ponto final, pra quê eu não sei, eu não vou digerir nada eu vou engolir tudo em bloco.

De tudo isso eu não gosto. Mas dos zumbis eu gosto, pelo menos eles sabem que mesmo estando de pé, já morreram =)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

13:00

Não é a toa que os dias se tornam cada vez mais longos e os anos cada vez mais curtos, que o inverno tentou tomar o lugar da primavera mas o verão atravessou tudo por cima. Estamos pagando por tudo o que fizemos apoiando os que vieram antes de nós... Não é nenhuma questão religiosa ou política, é cultural mesmo.

Paramos de ouvir os loucos, encarceramos cada um que se fazia ser ouvido ou as empresas mais espertas passaram a pagar muito bem estes. De vez em quando surge um produto que qualquer outro consideraria insano, mas o rapaz que todos taxavam de tolo inventou no quintal de casa... infelizmente as idéias de vida dele não vão ser consideradas.

Na Idade Média os que não tinham a razão reta chegavam até a ser vistos como tocados por uma benção, dependendo do lugar, até iluminados por um anjo. Eu acredito em algo parecido se excluírmos assassinos em série e os aficcionados por pés, estes certamente não dariam uma visão de mundo muito promissora (pros outros).

Mas não vou me barrar simplesmente a isso, vou sentindo aos poucos que ao escutar o uivo da loucura me aproximo do primordial, talvez isso é o que dê medo e talvez isso seja o que faça a exclusão dos que o abraçaram extremamente necessária pra sociedade que existe atualmente continuar funcionando do jeito que funciona, com razão...
Então a mensagem não fica como uma conclusão, apenas um marco... se for pra mudar e pensar torto, melhor me entregar agora do que perder quando velho e gostar. Nunca se levem tão a sério.

sábado, 13 de setembro de 2008

Na pegada

De volta na pegada aqui estou eu, quer por uns três anos me esqueci de quem realmente eu era. Falando sério agora, a depressão é uma coisa tão peguenta e que corrói tanto que outro dia acordei me lembrando de um cheiro que eu não sabia bem do quê.

Juro. Acordei, fui para a cozinha dar comida para as gatas e lembrei de um cheiro. Tentei sentir, andei por uns 20 minutos pela casa toda e não senti. Mas me lembrava que era algo conhecido, extremamente próximo a ponto de ser confidente. Me sentei no computador, li, escrevi, tentando me lembrar do que era. E exatamente eu não me lembro até agora, só sei quando eu sentia e o que eu sentia.

Estava com meu joelho fodido e a perna com tala por 3 meses, acordava la pelas 10h da manhã em minha antiga casa, jogava com meus amigos e sentia isso. O chão de taco, sol batendo por uma janela fodida cheia de cupim. Sem rumo nenhum, havia a largado a faculdade por desgosto, perdido a namorada e com complicações o suficiente no trabalho pra não ter que voltar nunca mais. E sentia aquele cheiro.

Só que o pior já tinha passado, eu tinha muito o que planejar e executar. E o cheiro me acalmava. Talvez tudo aquilo fosse o sol batendo no chão com pedaços de madeira cheios de cera, talvez nunca tenha sido nada de especial, mas eu vou voltar pra lá e espero sentir isso novamente...

como senti hoje, no set de filmagem, trabalhando pra cacete esporadicamente, em outras horas conhecendo pessoas interessantes o suficiente para que possa escrever histórias. Cada uma com uma amargura e delicadeza de lascar, de ter me visto em papel ativo ou de vítima em cada uma delas, mas a cada lágrima que reclamam eu até me arrependo de arregaçar um canto de sorriso no rosto e pensar que entendo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

e se me pergunta, lhe digo como foi....

"Minha Última Noite Como Estrangeiro"

"Depois de alguns dias ressecados e noites mal dormidas eu não conseguia mais raciocinar com a mesma sagacidade de antes. Havia sido cuidadosamente surrado e moldado durante os meses que antecediam minha fuga pelo único pensamento de me vingar, mas caminhar pelos ermos desconhecidos e áridos acabou afetando tudo o que eu pensava ou percebia à minha volta.

Eu corria com o sol nas costas e dormia quando conseguia abrigo, durante os picos de luz. Me distanciava cada vez mais do extremo Leste e me sentia cada vez mais livre, o que realmente incomodava era a preocupação coms os que deixei para trás que não deixava minha alma.

Certa noite fui obrigado a me entranhar em uma caverna na rocha por causa do frio, nem os ratos noturnos tinham coragem de botar seus narizes para fora da toca e eu já conseguia ver o calor do meu estômago saindo pela minha boca. Aquela abertura não era nada profunda, parecia um pequeno caixão quando entrei na fissura rochosa e por isso fiquei com o rosto ao luar, vendo as estrelas tentando direcionar minha andança quando acordasse.

Pouco antes de dar a última piscada antes de dormir eu ouvi. Digo ouvi pois quando se está no deserto o que se tem a escutar são apenas os ruídos que nós mesmos fazemos e o vento. Pois ao longe no vale eu ouvi um ranger de madeira, alguns cascos de cavalos carregados e de repente tudo aquilo não era mais deserto. "


- Sh´Quan, Grãos do Leste

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

São 5 horas da manhã e eu não penso em você.

É tão engraçada a contradição em si que da até pra tossir rindo, mas depois de muito tempo e entretragos eu me peguei não pensando em você! Não que tenha sido algo raro ultimamente, mas eu me dei conta do que é isso só agora.

E você não é uma espécie em extinção pra eu pensar tanto assim, ou alguém em específico pra eu pensar de tal maneira, mas é apenas o outro, aquilo fora da minha esfera pessoal, o outsider como sempre deveria ter sido...

Escuta, não venha me dizer que é o tipo de coisa conflitante como o pensamento de que o Ateu não é o que nega a existência de deus e sim o que não acredita nele, afinal se você nega alguma coisa, pode muito bem tomar conhecimento de sua existência! Que visão rara é poder parar e olhar pra dentro, me dar conta de que estou pensando em mim. É tanta tralha no dia a dia que nos entulhamos com o lixo dos outros, e se o inferno somos nós mesmos hoje eu quero mergulhar na lava.

Esse dia eu tive um recomeço, e só em uma intromissão me lembro de outro amigo que fala sobre isso -- Samsara --. Uma lembrança boa de alguém que está distante e ao mesmo tempo próximo (pelo menos durante este pensamento). E esse recomeço me coloca em ponto de bala, da até tesão mesmo, uma coisa insana de que mesmo que eu me despedace no caminho até o outro ponto, cada pedaço separado vai chegar lá e dar um resultado.

be quadcore, baby.

e eu bato uma aposta pra ver quem chega inteiro até 2020. Eu que não! Me desdobrando e me separando chego em mais resultados... se a antropofagia dominou o século 20, no 21 o canibal deve se dividir em muitas aranhas carniceiras.

Depois desse interlúdio pode me dar um espaço pra um interlúdico, pois varar a noite sempre foi fácil demais, o difícil mesmo é varar o dia seguinte.

sábado, 9 de agosto de 2008

El ultra ponei


Gran luchador mascarado q invade la ciudad en busca de redenpción

terça-feira, 29 de julho de 2008

Tattoo de rena!


Rudolph, a rena de natal..norton, toma essa!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Rumo a paraty


Onibus das 12h, ultimo lugar, atrasado, com feliz previsão de chuva e amigos na outra ponta da estrada. Deixando más lembranças no lugar onde ficam indiferenças...



terça-feira, 22 de julho de 2008

Lonesome Town

There's a place where lovers go
To cry their troubles away
And they call it Lonesome Town
Where the broken hearts stay

You can buy a dream or two,
To last you all through the years
And the only price you pay
Is a heart full of tears

Goin' down to lonesome town,
Where the broken hearts stay,
Goin' down to lonesome town
To cry my troubles away.

In the town of broken dreams,
The streets are filled with regret,
Maybe down in lonesome town,
I can learn to forget.

Maybe down in lonesome town,
I can learn to forget

Ricky Nelson

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Da série Diários...

"Lembro-me de ter comido alguns animais, e por duas ou três vezes ter sido obrigado a beber sangue. Minha sobrevivência já não podia mais ser posta em questão e nem qualquer tabu religioso que outrora teria adquirido em juventude, estava entre bárbaros e me tornara um deles.
Porém, após alguns dias a cavalo e a dor insuportável nas pernas presenciei um ataque a outra tribo, e definitivamente concluí que estava ainda a alguns passos de me tornar uno com meus novos irmãos. O estilo rebuscado e harmonioso da lança de minha terra natal não se equiparava ao movimento rápido de laminas pesadas durante a carga, e nem 5 de meus conterrâneos conseguiriam derrubar tantos soldados temperados quanto apenas um Saeth. Aquilo me deu sensação de poder e ao mesmo tempo medo, me tornaria aquilo em quanto tempo? Não tinha mais que evitar ingerir a morte ou feder a ela, eu caminhava lado a lado, como um igual."

- Sh`Quan, Grãos do Leste.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Penso em Sorte

Depois de ficar tão ausente e estremecendo com esse frio pela janela eu acabo pensando em sorte. Falando com duas ou três palavras qualquer rima pra morte ou coisa que valha tanto quanto. E rima pobre.

Se for pra nortear um pensamento pra semana, com certeza vai ser Sorte. O Azar, como entidade, opta por caminho ou outro e vai sugando tudo pra dentro feito buraco negro, e o pior de tudo é que ninguém sabe onde vai acabar... e eu não quero isso pra mim.

Esta noite não consegui dormir, pois deitar e sentir cada músculo se contraindo não uma coisa muito agradável de domingo pra segunda... até engoliria se fosse numa quarta-feira, conhecida mundialmente como o dia em que qualquer merda fora da rotina vira evento. Finalmente me perdendo nos dias, acho que vou tatuar o calendário e ir riscando em vermelho. Aquela cor do sangue, do perigo, da atenção, a mesma cor do amor. Acabei esverdeado em pouco mais de vinte anos e tento pegar um bronze agora de manhã, engraçado né?

Vou precisar de protetor solar.

sábado, 14 de junho de 2008

Há quem diga que o tempo seja medido em segundos.

Porém, também tem gente que diz que se mede em batidas do coração. O tempo clássico, mesmo sendo considerado relativo por ser entendido em diversos pontos de vista, teria sido criado a partir de uma fração de um dia solar. Segundos, minutos, horas, nunca passaram de uma fração de unidade de medida criada a partir de um dia solar, considerando a noite tendo medidas tendo a mesma divisão de intervalo até o sol do dia seguinte.

Levando em conta isso, a noite seria muito bem um tempo medido a partir de uma fração de algo que não está presente, pois se basearam no sol para ter o ponto de partida da unidade de medida. Apenas literalmente ela mede o mesmo (12 horas) sem levarmos em consideração a variação do sol natural a cada linha diferente a partir do equador.

Eu não tenho levado em conta isso tudo. Apesar de ter relógios presentes quase que o tempo todo perto de mim (computador, telefone celular, relógios de rua, de amigos em volta) suas medidas se tornaram uma lembrança à sociedade em volta, e isso me torna diferente e um pouco arredio. Sinceramente, se existem pessoas que não se lembram exatamente do que jantaram na sexta-feira passada, eu não me lembro exatamente do que jantei nesta sexta-feira atual, por estar presente demais. Lembro muito bem da minha sexta passada.
Talvez eu ainda esteja comendo depois de horas, ainda digerindo a primeira garfada. E a digestão começa no corte da comida no prato, amiguinhos.

Me pergunto a cada momento se viver intensamente realmente é passar todas as suas batidas de coração rapidamente ou estender elas em segundos intermináveis. Normalmente as pessoas levam em conta essa infinidade de segundos entre uma batida e outra como uma tortura, algo que não passa, uma espera, mas nem sempre sabem o que estão esperando. Desesperadas pelo que vem pela frente...

Não vou medir mais a vida em dias e horas, vou medir do meu modo, e o tempo vai se acelerar esta semana para estar perto dos meus amigos, quando o dia solar cruzar em ritmo com minhas batidas sinceras e o tempo da noite que não é a-medido. Já estou com todos vocês completando mais um ciclo de existência criado por um ciclo solar que já não considero mais. Quero todos por perto quando completar mais anos solares pois me esforço ao máximo para que eles alcancem meus anos de vida real e de consideração a quem amo.


...não deixem que armadilhas e mata-burros da vida prendam os nossos pés... vivamos nosso tempo no tempo, tendo medo, coragem, sentindo falta e companhia. Ou algum maluco por aí vai contar nossas emoções em anos ou dias, e os idiotas em volta vão engolir.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quatrodoseis

a cidade chove cada gota que não choro.
e se eu sentir vontade de sumir,
que não camaleoue a cada passo!